Аукцион 9 Часть 2 Art, Books, Photography, Manuscripts & Efemera
от Ecléctica Leilões
24.3.10
Rua Luísa Todi 12G | 2925-568 Azeitão, Португалия

Temas

; 25 de Abril; Açores; África; Agricultura; Água; Alentejo; Algarve; Arquitectura; Arte; Aviação; Banda Desenhada; Beja; Bibliografia; Biografia; Brasil; Caricatura; Ciência; Cinema; Coimbra; Crítica Literária; Cultura; D. Miguel; Descobrimentos; Épico; Escravatura; Estado-Novo; Etnografia; Experimentalismo; Fotografia; Gastronomia & Vinhos; Generalidades; Guerra Civil; Guerra Mundial; Guerra Peninsular; História; Índia; Indústria; Infante D. Henrique; Infantil; Inglaterra; Inquisição; Judeus; Latina; Lisboa; Literatura; Literatura Contemporânea; Literatura Infantil; Manuscritos; Mário de Sá-Carneiro; Memórias; Miguelismo; Militaria; Mobiliário; Modernistas; Monaquismo; Música; Pessoa; Pessoana; Pintura; Poesia; Poesia Experimental; Poesia Visual; Política; Porto; Regionalismo; Religião; Religião & Filosofia; Republica; Romance; Surrealismo; Tauromaquia & Equitação; Teatro; Timor; Ulisses; Viagens; Vinho do Porto

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ЛОТ 370:

[FORTE (António José)] CRUZEIRO SEIXAS. CARTAS (3) autógrafas de Cruzeiro Seixas dirigidas a António José Forte ...

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[FORTE (António José)] CRUZEIRO SEIXAS. CARTAS (3) autógrafas de Cruzeiro Seixas dirigidas a António José Forte, datadas de 24 de Janeiro de 1987, 26 de Junho de 1987 e 14 de Julho de 1987 que têm como pano de fundo os juízos que faz sobre o seu trabalho e o Surrealismo em Portugal. Na extensa carta de Janeiro, reflecte sobre o seu exílo no Algarve, sobre a “celebridade” que Forte lhe atribui e sobre as razões do “fracasso” do surrealismo em Portugal: “Inimizades, intrigas, invejas, fizeram perder muito tempo util a todos nós. É certo que muitas vezes se tratou de necessárias atitudes morais de base, mas também é certo que com outro folego teria sido necessário as ultrapassar. Não me sinto tranquilo com o que fiz individual ou colectivamente; o gesto colectivo foi tornado impossível aqui, à falta de alguem suficientemente isento para o coordenar e suportar, e por vezes a loucura foi levada a um extremo suicida em que, se fomos nós as vítimas, também o foi o Surrealismo.” Na carta de Julho, apresenta a exposição “O Surrealismo ou a linguagem do desejo”, declarando não se tratar de “uma exposição surrealista, mas de uma exposição do surrealismo. Críticas à Gulbenkian e à S.E.C. por ignorarem o surrealismo, criticas aos surrealistas por se ignorarem entre si. “E não será assim hoje um pouco por todo o mundo, lamentavelmente, depois da morte de Breton?”. Na carta de Junho, escrita no verso do convite para a exposição “O Surrealismo ou a linguagem do desejo”, comunica o convite que também endereçou a Herberto Helder para assistir a esta exposição e que “infelizmente o Ernesto Sampaio já de há muito não responde às minhas cartas ou poemas”. Muito interessantes. Conservam envelopes. .

[FORTE (António José)] CRUZEIRO SEIXAS
CARTAS (3) autógrafas de Cruzeiro Seixas dirigidas a António José Forte, datadas de 24 de Janeiro de 1987, 26 de Junho de 1987 e 14 de Julho de 1987 que têm como pano de fundo os juízos que faz sobre o seu trabalho e o Surrealismo em Portugal. Na extensa carta de Janeiro, reflecte sobre o seu exílo no Algarve, sobre a “celebridade” que Forte lhe atribui e sobre as razões do “fracasso” do surrealismo em Portugal: “Inimizades, intrigas, invejas, fizeram perder muito tempo util a todos nós. É certo que muitas vezes se tratou de necessárias atitudes morais de base, mas também é certo que com outro folego teria sido necessário as ultrapassar. Não me sinto tranquilo com o que fiz individual ou colectivamente; o gesto colectivo foi tornado impossível aqui, à falta de alguem suficientemente isento para o coordenar e suportar, e por vezes a loucura foi levada a um extremo suicida em que, se fomos nós as vítimas, também o foi o Surrealismo.” Na carta de Julho, apresenta a exposição “O Surrealismo ou a linguagem do desejo”, declarando não se tratar de “uma exposição surrealista, mas de uma exposição do surrealismo. Críticas à Gulbenkian e à S.E.C. por ignorarem o surrealismo, criticas aos surrealistas por se ignorarem entre si. “E não será assim hoje um pouco por todo o mundo, lamentavelmente, depois da morte de Breton?”. Na carta de Junho, escrita no verso do convite para a exposição “O Surrealismo ou a linguagem do desejo”, comunica o convite que também endereçou a Herberto Helder para assistir a esta exposição e que “infelizmente o Ernesto Sampaio já de há muito não responde às minhas cartas ou poemas”. Muito interessantes. Conservam envelopes.


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